«O CHAFARIZ DO INTENDENTE OU DO DESTERRO ( 1 )»
(CONTINUAÇÃO) - LARGO DO INTENDENTE PINA MANIQUE [ IX ]
«O CHAFARIZ DO INTENDENTE OU DO DESTERRO ( 1 )»
Largo do Intendente Pina Manique - (2015) (CHAFARIZ DO INTENDENTE/DESTERRO entre a "CALÇADA DO DESTERRO" e a "RUA NOVA DO DESTERRO" e frente para a RUA DA PALMA, com o símbolo de LISBOA em calçada à portuguesa) inGOOGLE EARTH
Largo do Intendente Pina Manique - (2007) Fotos da SIPA (Parte superior do "CHAFARIZ DO INTENDENTE/DESTERRO" com a coroa já incluída no escudo Nacional in MONUMENTOS
Largo do Intendente Pina Manique - (1915) Foto de José Artur Leitão Bárcia (Nesta data o "CHAFARIZ DO INTENDENTE" ainda se encontrava localizado junto à FÁBRICA DA VIÚVA LAMEGO, depois de 1917, será deslocado para a RUA DA PALMA) (Abre em tamanho grande) in AML
Largo do Intendente Pina Manique - (ant. a 1917) Foto de José Artur Leitão Bárcia (O "CHAFARIZ DO INTENDENTE" ainda no LARGO DO INTENDENTE) (Abre em tamanho grande) in AML
Largo do Intendente Pina Manique - (ant. a 1917) Foto de José Artur Leitão Bárcia (O "CHAFARIZ DO INTENDENTE" ainda no LARGO DO INTENDENTE ( Abre em Tamanho Grande)in AML
Largo do Intendente Pina Manique - (entre 1898 e 1908) Foto de autor não identificado (O "LARGO DO INTENDENTE" a loja de "PHOTOGRAPHIA ACHILLES & Cª.", que será substituído em 1915 por um consultório de dentista "RODRIGUES CHAVES" - cirurgião - Dentista) (Abre em tamanho grande)in AML
(CONTINUAÇÃO) - LARGO DO INTENDENTE PINA MANIQUE [ IX ]
«O CHAFARIZ DO INTENDENTE OU DO DESTERRO ( 1 )»
O "CHAFARIZ DO INTENDENTE" de arquitectura tardo-barroca, localizado até 1917 no "LARGO DO INTENDENTE", foi construído entre 1823 e 1824, junto à "FÁBRICA DE CERÂMICA VIÚVA LAMEGO".
Mandado erguer pelo "INTENDENTE-GERAL DA POLÍCIA""PINA MANIQUE" quando morava neste local. Estava ligado à distribuição de águas de LISBOA, através de um ramal dasÁGUAS LIVRES, do tipo caixa de água.
Chafariz de planta rectangular simples, integrando arca de água com cobertura em terraço e as faces flanqueadas por pilastras toscano e platibanda almofadada a da face principal com o centro em ressalto e rematado por pináculos piramidais, assentes em plíntos paralelopípédicos.
Fachada principal em cantaria de calcário lioz, de espaldar tripartido defendido por estípedes almofadas, assentes em plintos paralelopipédicos, tendo sobre a plantibanda, ao centro, espaldar franqueado por enrolamentos e tendo almofada côncava contendo elemento campaniforme e fitomorfico, rematado frontão de volutas interrompido por uma, sustentando esfera armilar sobreposta por escudo com as armas de Portugal e coroa encimada por cruz.
(Com a primeira República em 1910 a coroa encimada pela cruz foi apeada ficando na posse da C.M.L.) A zona central do espaldar ostenta grande almofada quadrangular côncava contendo dois semicírculos recortados relevados centrando o florão, encimada por uma outra almofada com cartela rectangular tendo a inscrição «AGOAS LIVRES ANNO DE 1824».
Os panos laterais, seccionados em dois registos por friso, o inferior mais alto, possuem almofadas rectangulares verticais, de ângulos recortados, as inferiores à configuração das bicas circulares e salientes, que vertem para tanques semicirculares, de bordos e bases boleados, cada um deles com duas réguas metálicas para apoio do vasilhame.
Fachadas laterais e posterior em alvenaria rebocada e pintada de azul claro, percorrida por embasamento de cantaria, as laterais delimitadas por moldura rectangular e rasgadas por porta de verga recta, entaipada e janela quadrada, moldurada e gradeada.
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